É como se o Grêmio tivesse lançado um programa institucional. Algo que jogadores, comissão técnica e dirigentes passaram a pensar antes, durante depois dos treinos. E que há de se repetir contra o Palmeiras, quarta-feira, no primeiro jogo da semifinal da Copa do Brasil: não cometer infrações perto da área e, com isto, anular Marcos Assunção. Cabe a brincadeira: é o ‘falta zero’.
A preocupação se justifica. Em 2012, o volante tem participação em 18 dos 58 gols do Verdão. São seis de falta e dois de bola rolando. Deu ainda assistência a outros dez.
- Precisamos diminuir no número de faltas. Eles querem a bola parada, então, não podemos dar isso. É um grande jogo e, como todos, será decidido desta forma. O posicionamento e a marcação bem feita podem nos ajudar – comentou o volante Fernando.
Não foi o que aconteceu no confronto pelo Brasileirão. Pela segunda rodada, o Grêmio fez 24 faltas – o maior número do time gaúcho na competição. Foram 17 contra Vasco, 15 diante do Atlético-GO e 21 na partida com o Corinthians – é o sétimo neste quesito entre os 20 times da Série A. A sorte ajudou, afinal, Marcos Assunção, à época, passou em branco.
Mas e se houver a necessidade de derrubar o rival? Gilberto Silva, então, pede atenção:
- A gente tenta, mas num jogo de 180 minutos, contando casa e fora, é quase impossível não cometer falta perto da área. A receita é ter atenção na marcação para dificultar o gol quando acontecer a cobrança.
Fonte: Globo Esporte
